"Eu gosto de desenhar cavaleiros, bobos da corte, palhaços assustadores e alienígenas", disse Aidan ao Survivors Club, uma organização que ajuda pessoas que enfrentam adversidade.
"Eu também gosto de me vestir de palhaços bons e palhaços malvados. Eu posso ser um lobo ou um zumbi..."
SUCESSO
Durante o tratamento, Aidan gostava de desenhar monstros. Estes desenhos foram colocados à venda na internet pela tia do menino, Mandi Ostein.
"Meu número de sorte é 60, então eu decidi que iria vender 60 desenhos", disse Ostein.
Mas o sucesso foi tanto que a tia de Aidan acabou transformando sua casa em um centro de impressão e envio de desenhos. Muitos deles eram "assinados" pelo artista.
Pedidos chegaram de vários países do mundo, inclusive do Brasil.
"Eu fiquei chocado com a reação aos desenhos de Aidan. Acho que para ele também tem sido uma boa distração da doença", disse o pai de Aidan, Wiley Reed.
No fim, foram vendidos cerca de 3.000 desenhos, arrecadando mais de US$ 30 mil (R$ 47 mil), o suficiente para cobrir todos os gastos com o tratamento e cancelar a venda da casa da família.
"É absolutamente inacreditável. Nós somos moradores de uma cidadezinha do Meio Oeste americano. Este tipo de coisa não acontece com a gente", disse Ostein.
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